Descobri que a única coisa digna de crédito é o prazer. Veja, a Literatura se justifica pelo prazer. A minha vida, por exemplo, é boa por causa de todos os momentos de prazer absoluto: contemplar minha professora que fala andando, cantando, esbelta e witch-like; a textura da pele do meu amor, que é a mais gostosa das sensações táteis; as dublagens do Discovery das pessoas moribundas no hospital e o artigo definido antes das palavras Deus e Jesus. Eu acho muito engraçado.